Num país em tumultuosa mudança, em que todos os dias assistimos a coisas a fechar e coisas a mudar, umas para melhor outras para pior, 90% dos casos para pior, não posso deixar de indignar-me com o encerramento dos SAP.
À pois é, muitos deles vão encerrar, em nome de cortes orçamentais e outros que tais, a bem da baixa do défice.
Fecham-se serviços que sempre tiveram um papel fundamental durante a sua existência na ajuda às populações, facilitando o acesso aos cuidados de saúde e evitando na grande maioria das vezes o aumento da propagação das doenças e ajudando a descongestionar as urgências dos hospitais.
Mas claro, como a culpa do défice é nossa, nós que trabalhamos de sol a sol para conseguirmos pagar todos os impostos e suportar todos os aumentos e mais alguns, sejam estes decretados pelo governo, sejam decretados pela UE.
Sim porque do ministro que não fez nada enquanto ministro, ou em casos extremos, ainda fez pior do que se não tivesse feito nada, esse não tem culpa rigorosamente nenhuma.
Claro que agora, em nome da baixa radical do défice, vamos todos passar 6 ou 7 horas nos bancos das urgências até sermos atendidos e como bonus ainda trazemos uma ou duas novas doenças para alegrar as nossas existências.
Fecham-se os SAP mas aumentar o número de efectivos nas urgências dos hospitais, tá quieto oh abelha, não se pode porque seria aumentar os custos e não podemos faze-lo a bem da baixa do défice.
Assim, só me resta esperar não ficar doente nos próximos tempos e deixar os cuidados de saúde para quem realmente precisa.
Começo seriamente a pensar se não seria melhor abrirmos falência e vender o país em asta pública.
Não sei, é uma ideia....
quarta-feira, janeiro 10, 2007
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