Preconceito é uma opinião
desfavorável que não é baseada em dados objetivos, mas que é baseada unicamente
em um sentimento hostil motivado por hábitos de julgamento ou generalizações
apressadas. A palavra também pode significar uma ideia ou conceito formado
antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
Will Smith disse numa entrevista
que todos temos os nossos preconceitos e vivemo-los diariamente nas escolhas
que fazemos, mas no ar, após interiorizar o comentário feito, ficou uma
pergunta, será possível transformar um preconceito num acto de empatia, pelo
simples facto de que o nosso preconceito vem de uma generalização ou julgamento
apressado, um julgamento feito apenas pelo conhecimento superficial de que se
tem de algo ou de alguém?
O preconceito que existe sobre
alguém que vive na rua desaparece se soubermos que essa pessoa perdeu a família
toda num trágico acidente? Fica meio atenuado pela empatia que se sente ao
aprofundar o conhecimento sobre determinada pessoa?
Num mundo que se diz global mas
que na pratica é cada vez mais individualizado, egoísta, cada vez menos cívico, haverá lugar para a empatia pelo próximo?
Seremos
capazes de ver para além do obvio, limitando o nosso preconceito?
Seremos
capazes de não julgar apressadamente ou de não generalizar com base em ideias
preconcebidas?